Regresso do café no café

Agradável sol de Primavera desce ao vale em uma humilde aldeia Ribatejana, que também ela nos dias do presente tem vivido a “solidão” em isolamento que os dias do presente pedem

Aos poucos a vida destas humildes gentes da charneca e do campo, vai também tentando lentamente voltando à rotina dos dias que já tanta saudade nos deixavam. Na aldeia como por todo este cantinho de terra à beira mar semeado por Deus, os humildes cafés da aldeia hoje reabriram portas com todos os cuidados de prevenção apropriados à protecção contra o temível que o usufruto do viver seriamente e assustadoramente tanto ameaça e tantas vidas da sua dádiva já levou

Entre tímidos sorrisos o café pós almoço voltou a ser servido na chávena à mesa de café, onde tantas e tão poucas vezes a vida já me sorriu. Rostos de aldeões cobertos com máscara foram se cruzando e se cumprimentado com um aceno de mão

Humilde e grandiosa aldeia onde educadamente “todos” trato pela palavra tu, meu cantinho de chão debaixo de Céu onde Deus me deu o tamanho privilégio de para a vida crescer. Café bebido, salutar amigo que com prazer nos acompanha dia a dia no caminhar dos nossos dias que após dois meses de ausência, hoje voltou quente e saboroso a ser tomado em mesas de cafés

Protegei-nos nosso Deus, nosso criador que habitais o Céu, que todos nós por cá saibamos com muito respeito contornar o nefasto e semear entre todos nós a dádiva do viver que nos deste e nos dás

Que este tenha sido um retorno de muitos e muitos… cafés tomados às mesas de cafés, restaurantes, e em todos os lugares entre familiares, amigos, conhecidos e desconhecidos com os sorrisos nos rostos a serem a cada dia mais visíveis e mais sorridos

Abraço amigo

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